Como seria o local perfeito? Como seria o tempo perfeito? Quando seria o momento certo? Qual seria a palavra certa? Qual amor é saudável?
Qual mundo é saudável? Com certeza, não este. Então, por que não mudar? Por que o ser humano insiste em adiar mudanças? Por que continuamos a viver com o pessimismo? Por que temos tanto medo da rejeição? Por que corremos? Quanto tempo ainda temos? Quem nos salvará de nós mesmos? No mundo de Alice, todas as perguntas seriam respostas. Um mundo sincero, sem pressa. Um mundo claro e vibrante. Um mundo unido. Um mundo com sorrisos para qualquer desconhecido. Um mundo mais insano.
Quem nunca desejou mudar o mundo? Alice, com certeza, não. Alice apenas não entendia. Por que adiamos o amor? Por que adiamos a vida? Por que não adiamos o tempo? Qual é a pressa?
Nascemos e morremos. Que tipo de vida vivemos? Um tipo mesquinho? Por que preferimos o suor, e não os abraços? Por que duvidamos? Por que seguimos algo tão selvagem quanto o instinto? Por que nos defendemos? Por que atacamos? Por que odiamos? Por que não amamos?
Por que não choramos? Por que não morremos e renascemos? Por que não dançamos? Por que não nos visitamos? Por que não nos escrevemos? Por que substituímos o toque por dígitos? Por que nos deixamos? Por que nos trocamos? Por que nos separamos? Por que rompemos?
Quem irá cicatrizar o corte com o qual a distância nos presenteou?
